Bula Digital

Exija a bula...

Digital

A evolução é que move o mundo. Tudo muda o tempo todo. Você também muda ao longo dos anos, evolui, aprende novas técnicas, novas profissões. Você se adapta aos novos tempos.

A bula de remédio percorre o mesmo caminho.
Vai deixando de ser impressa para ser digital.

NÃO FIQUE PARA TRÁS. A BULA DE REMÉDIO EVOLUIU. VOCÊ EVOLUI COM ELA.

BULA DIGITAL.

A Bula Digital é a evolução natural própria do nosso tempo. Lembra dos famosos “orelhões?”. Sumiram das ruas porque muita gente passou a ter um celular no bolso.

PENSE NISSO.

Toda vez que você necessitar de uma informação sobre o seu remédio, a bula digital estará lá, onde você estiver, na hora que você quiser, na palma da sua mão.

LIXO ZERO.

Além disso, a bula digital não produz lixo. Imagina a quantidade de bulas de papel que vai pro lixo todos os dias? Com a bula digital, o meio ambiente agradece.

O BRASILEIRO É DIGITAL e a bula também

Hoje, o Brasil se destaca fortemente no mundo como um dos principais
líderes digitais
.

O número de usuários web já passou de

84% da população.

Somos o segundo país com maior conectividade no mundo e o país mais conectado em toda América Latina.

Os aplicativos de serviço, compras ou
entretenimento estão cada vez mais presentes na vida do brasileiro: Gov.br, Meu SUS Digital, IBGE.gov.br, PoupaTempo e outros.

os bancos digitais
incluíram mais brasileiros
na economia.

O pix é um sucesso. Ele transformou a forma como usamos o dinheiro. Aumentou a segurança, além de facilitar a vida das pessoas.

O brasileiro passa mais de 9 horas por dia conectado. WhatsApp, Instagram, Facebook estão entre os campeões de acesso.
Em 2023, 85% dos brasileiros acessaram a internet da área urbana e 78% em área rural.

POR QUE A BULA DIGITAL?

Porque ela é mais inclusiva, mais acessível, mais simples e mais fácil de ler. É interativa e atualiza rapidamente as informações sobre seu remédio. Se o brasileiro é digital, se o Brasil é digital, por que a bula não seria?

Perguntas frequentes sobre a bula digital

A bula digital é mais inclusiva, mais acessível, mais simples. A bula digital representa a evolução natural da própria sociedade. Vivemos uma era de transformações tecnológicas rápidas e aumento da digitalização. Além disso, outras vantagens da bula digital é que a sua atualização é imediata e ela não gera lixo. Ela é limpa e reduz os impactos ambientais.

Algumas indústrias farmacêuticas já trabalham e buscam aprimorar a bula digital, e incentivamos essa prática. A própria Anvisa já reconheceu a importância da bula digital, e, durante o período da pandemia pelo Covid-19, permitiu a retirada de bulas impressas de medicamentos de embalagens hospitalares que gerou feedbacks positivos para todos os envolvidos.

Agora, medicamentos de amostra grátis, aqueles destinados a estabelecimentos de saúde e acondicionados em embalagens múltiplas isentos de prescrição, já possuem a possibilidade de envio de uma quantidade reduzida de bulas impressas.

Outro ponto, é o fato do uso de QR Code permitir o acesso via celular, sem a necessidade de uso de um computador.

É uma transição gradativa, sem prejuízos à população. A nova bula digital permite uma melhor experiência ao usuário. E a Anvisa, de forma correta, já iniciou essa transição. Vale enfatizar que a proposta de transição apresentada na minuta da Diretoria Relatora divide o processo em duas fases. A primeira, contará com classes de medicamentos que tenham a sua dispensação realizada por um profissional da área da saúde. Além disso, prevê que, quando solicitada, a bula impressa será disponibilizada à população e, com base nas informações obtidas, somente então será iniciada a segunda fase.

O prazo para a transição completa das bulas impressas para as digitais pode variar significativamente, dependendo de diversos fatores, incluindo regulamentação local, infraestrutura tecnológica, aceitação do mercado e prontidão da indústria farmacêutica.

Sim, a bula impressa estará disponível nas farmácias, e, caso o usuário peça, ele terá acesso. Além disso, o texto proposto pela Anvisa já traz a possibilidade para a empresa optar pela melhor forma de disponibilização das bulas físicas, dando a possibilidade, inclusive, de realizar tal disponibilização como é feito atualmente para os medicamentos isentos de prescrição.

Para garantir que toda a população tenha acesso às informações necessárias sobre medicamentos, independentemente do formato (digital ou impresso), é fundamental implementar uma abordagem inclusiva e multifacetada. Isso inclui o desenvolvimento de tecnologias acessíveis, a utilização de diferentes formatos de comunicação, como áudio, vídeo, linguagem de sinais, bem como a impressão sob demanda e a melhoria da infraestrutura.

A colaboração entre governos, indústria farmacêutica, profissionais de saúde e comunidades, juntamente com campanhas educacionais e a formação contínua de profissionais de saúde, será essencial para alcançar essa meta, assegurando que ninguém seja deixado para trás na transição para bulas digitais, independentemente de suas habilidades ou limitações. Hoje, por exemplo, a bula impressa exclui milhões de brasileiros portadores de alguma deficiência visual, além das pessoas analfabetas.

1,7 bilhão de bulas por ano, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, sendo, em média, cerca de 678 milhões das empresas associadas ao Grupo FarmaBrasil.

A produção de medicamentos no Brasil é bastante significativa. De acordo com dados do anuário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2022, foram comercializadas cerca de 5,7 bilhões de embalagens de medicamentos (genéricos, similares, novos, biológicos e fitoterápicos). A divisão mostra que cerca de 40,9% dos medicamentos comercializados em 2022 eram genéricos, enquanto 29,1% eram similares. Medicamentos novos e biológicos também apresentaram uma representatividade significativa no mercado. Esse volume de produção e comercialização refletem a robustez do mercado farmacêutico brasileiro e a capacidade da indústria de atender às demandas de saúde da população.

Podemos afirmar, sim, que a bula digital é, significativamente, mais limpa e menos poluente, se comparada com a bula impressa, especialmente, considerando a redução do uso de papel e os benefícios ambientais associados (economia de água, energia, diminuição da quantidade de resíduos sólidos, menos caminhões rodando nas estradas e menos poluentes emitidos na atmosfera)

A cadeia de produção de uma bula envolve processo industrial da produção de celulose e de bulas, seus consumos e descartes de insumos e contaminação de efluentes com tintas. Para produção de cada tonelada de papel, são necessárias duas toneladas de madeira; 15 árvores; de 44 a 100 mil litros de água; de 5 a 7,6 mil KW de energia.

Cada tonelada de papel gera (volume de lixo) 18 kg de poluentes orgânicos descartados nos efluentes; 88 kg de resíduos sólidos (de difícil degradação, como lama de carbonato, rejeito de fibras e lodo primário), que podem causar grandes impactos ao meio ambiente se não forem tratados corretamente.

Sobre a produção de papel e celulose a partir de madeira de reflorestamento, ainda existem vários problemas associados à extração desse recurso. O reflorestamento através da monocultura de espécies exóticas (pinus ou eucalipto), causam problemas como: desertificação do clima e de solo; diminuição da biodiversidade vegetal e animal; esgotamento da água e uso de agrotóxicos e defensivos agrícolas tóxicos.

A questão não é a economia em dinheiro e, sim, o valor gerado para o paciente, já que continuar com a bula física é disponibilizar uma informação que, certamente, ficará obsoleta, ainda dentro de validade daquele produto ou até mesmo já estará obsoleta no momento da produção da caixinha do produto. Isso porque existem prazos para atualização do conteúdo da bula física devido a práticas de atualização e produção dos materiais para sua inserção no cartucho com o novo texto. Já em ambiente digital, ocorre de forma imediata, garantindo ao paciente o acesso em tempo real da informação mais atual. Então, o que temos aqui é a discussão de questões com grau de importância completamente distintos, sendo a informação atualizada o que vai ser mais importante ao paciente.

Impacto Ambiental

bilhão de bulas/ano

Uma embalagem múltipla = uma bula

0

toneladas de
papel/ano


Peso médio bula = 0,5g (estimativa conservadora)

0

mil árvores/ano

Para fabricar uma
tonelada de papel é preciso, em
média, 20 árvores, 100 mil litros de água e 5 mil KW de energia

0

(Fonte: MMA)

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